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Mato Grosso do Sul, 9 de junho de 2025
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ARTIGO DE OPINIÃO: A enfermagem pode ser aliada do paciente no pós-operatório!

O cenário da saúde no Brasil passa por constantes transformações, e uma das áreas que merece destaque é a atenção especializada no pós-operatório. Muitas vezes, a fase pós-cirúrgica é negligenciada, mas dados alarmantes revelam que complicações nesse período não são raras. Segundo levantamentos da Associação Brasileira de Enfermagem, cerca de 16% dos pacientes brasileiros enfrentam algum tipo de complicação no pós-operatório, evidenciando a necessidade urgente de atenção apropriada nesse estágio crucial.

A transição do ambiente hospitalar para o lar é um momento delicado, onde os pacientes enfrentam desafios variados, desde o gerenciamento da dor até a adaptação a novos medicamentos. A cirurgia, independentemente de sua natureza, impõe uma carga significativa ao corpo humano. Enfrentar as repercussões desse processo pode ir além das capacidades do paciente médio. Nesse sentido, a presença de um enfermeiro especializado durante o período pós-operatório é crucial para garantir a continuidade do cuidado e a detecção precoce de qualquer sinal de alerta.

Complicações como infecções, hematomas e problemas respiratórios podem se manifestar após a alta hospitalar, colocando em risco a recuperação do paciente. O acompanhamento especializado visa mitigar esses riscos, proporcionando suporte contínuo e intervenções oportunas. O acompanhamento especializado é um serviço que já existe em Campo Grande! Enfermeiros especializados em pós-operatório desempenham um papel multifacetado, que vai além da simples administração de medicamentos. ELes realizam o monitoramento de sinais vitais, orientam sobre a administração adequada de medicamentos, fornecem cuidados com feridas e oferecer suporte emocional durante a recuperação.

A implementação efetiva do acompanhamento especializado no pós-operatório não apenas beneficia os pacientes individualmente, mas também contribui para a otimização do sistema de saúde como um todo. Ao prevenir complicações, a necessidade de readmissões hospitalares é reduzida, aliviando a sobrecarga nos recursos hospitalares e diminuindo os custos associados.

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